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A new band from Nagoya with a lot of potential! Check out what they have to say about their band and latest EP UNTOUCHED!
Obrigada por dar essa entrevista com a gente. Como essa é a nossa primeira entrevista com vocês, vocês poderiam, por favor, se apresentar para as nossas leitoras?
JURI: Prazer em conhecê-las! Eu sou JURI, o vocalista da Nellfin!
sin: Oi, eu sou sin. Eu sou responsável pela composição, mixagem e produção musical na Nellfin.
Como vocês escolheram o nome Nellfin e o que motivou vocês a começar essa banda?
JURI: Nós criamos um nome que seria fácil de pesquisar, então se você pesquisar por ele, nossa banda será a primeira coisa a aparecer.
sin: Haviam várias sugestões dadas pelos membros para o nome da banda, e nós escolhemos uma delas pela maioria dos votos. De qualquer forma, eu tinha algumas coisas em mente que eu queria expressar quando começasse uma banda, e aí eu fiz isso tudo sozinho. Mas parecia que faltava algo e eu pensei que queria fazer isso junto com os outros membros.
Quais são suas influências musicais? Algum artista em particular inspirou vocês a se tornarem músicos?
JURI: Pra mim provavelmente foi HIDE-san do X JAPAN. Eu acho que eu não estaria no Visual Kei se não tivesse descoberto HIDE-san.
sin: De um ponto de vista musical eu fui muito influenciado por bandas estrangeiras. Eu acho que eu incorporei Emperor e Slipknot e o jeito como baixista das imagens musicais dentro de mim.
Originalmente vocês começaram como uma banda com quatro membros, mas estão ativos como uma dupla agora. Que tipo de desafios vocês tiveram que encarar durante a mudança de um quarteto pra uma dupla? Há coisas que vocês estão fazendo de forma diferente agora?
sin: Antes havia duas pessoas, incluindo eu, que podiam compor os instrumentais, mas agora só tem eu, e esse fardo… Não é um fardo, de jeito nenhum, mas eu realmente sinto a responsabilidade por trás disso às vezes. Claro que eu não acho isso ruim. Além disso, eu acho que nosso estilo de produção quase não mudou.
Como a composição das letras e o processo criativo funcionam pra vocês agora? Pelo que cada um de vocês é responsável?
sin: Basicamente, eu sou o responsável pela composição do instrumental das nossas músicas. Depois disso eu faço a gravação e a engenharia de som também. No caso das letras, parece que eu faço isso uma vez ou outra (risos).

Seu último single, BLACK BONE BLAST, parece ser uma música bem intensa pra se divertir durante os shows. Vocês poderiam nos falar um pouco sobre o que as fãs podem esperar dos seus shows? Quais sãos as características dos seus shows?
JURI: Nós iremos nos certificar de fazer shows que todos possam aproveitar. Tanto as pessoas que sempre vêm aos nossos shows quanto as que estão nos vendo pela primeira vez.
sin: É só um lado da história pra você, por exemplo, seguir nossas atividades online ou comprar nossa música e ouvi-la. A maior parte disso é a nossa versão que nós queremos mostrar a vocês, por assim dizer, uma coisa intencional. Mas em um show não tem nada disso e você pode ver o lado humano da gente, que nós não queremos mostrar intencionalmente. É algo que eu (nem sempre) diria que é elegante, mas eu acho que é dos aspectos interessantes de um show ao vivo.
Agora vamos falar sobre seu lançamento mais recente, seu EP digital, “Untouched”, que foi lançado dia 7 de outubro de 2022. Nós ficamos muito impressionadas, porque o EP mostra uma grande variedade, tanto instrumental, quanto liricamente. Por exemplo, a letra de VOICE parece estar contando a história de uma pessoa que deseja desesperadamente que sua voz chegue até uma pessoa querida pra ela, que não está mais com ela. Em VIOLENT SIREN vocês falam sobre uma relação de amor e ódio e parece que o protagonista está tentando transmitir sua determinação para cantar e mostrar para as pessoas sua performance deslumbrante no palco. De onde vocês tiram inspiração para escrever suas letras e como vocês decidem que tipo de história vocês querem contar com uma música?
JURI: Dependendo da atmosfera (animada, obscura, etc.) do instrumental, eu normalmente escolho o tema que tenha imagens que combinam e então escolho a letra!
sin: No meu caso eu encontro as coisas que eu deveria escrever sobre refletindo sobre mim enquanto ouço o instrumental da música em questão. É tipo “inspiration is in spirit” (“a inspiração está no espírito”).
Quando vocês começaram como uma banda, vocês só escreviam letras em japonês, mas de “Black Bone Blast” em diante, vocês também começaram a escrever letras em inglês. Seu último EP também inclui uma música com letra em inglês sobre tauma, chamada RUINED THRONE. A música também se destaca porque da guitarra intensa e do instrumental forte. Tem uma razão específica pra vocês escreverem só a letra dessa música em inglês?
JURI: Como sin-kun escreveu a letra e o instrumental pra essa música, a resposta deveria vir dele.
sin: Como eu posso dizer isso… A música simplesmente exigiu uma letra em inglês. Eu tive esse sentimento onde eu pensei “então, eu deveria fazer assim?” e eu simplesmente usei essas palavras para acompanhar o que a música estava pedindo enquanto escrevia a letra. Eu sinto como se as músicas que têm a música ocidental como suas raízes musicais requerem palavras em inglês.
Nós também ficamos muito impressionadas pela tessitura vocal de JURI. Por exemplo, em VOICE, você sai de um gutural pra um rap e depois você também atinge algumas notas agudas. Como você mantém sua voz e sua garganta em forma pra cantar?
JURI: Como eu não quero cuidar da minha garganta de um jeito estranho e muito menos que minha garganta se acostume com isso, eu não adoto nenhum cuidado em particular.

Finalmente, qual música do EP é a preferida de cada um de vocês e por quê?
JURI: Eu recomendaria todas as músicas a vocês. Mas VOICE, REVE e NEWPHASE são músicas que já foram apresentadas em shows e aí colocadas no álbum. Portanto eu gostaria que vocês dessem uma atenção especial ao ouvir VIOLENT SIREN, RUINED THRONE e OBJECT KNIVES nesse momento, porque essas são musicas novinhas em folha que nunca foram apresentadas antes!
sin: Pessoalmente, eu gosto mais de RUINED THRONE. É uma composição onde nós abandonamos todos os pensamentos tipo “os vocais deveriam ser desse jeito, e durante os shows vai ser daquele jeito”. Nós jogamos nosso próprio mundo e filosofia em tudo que dizia respeito a ela de forma quase narcisista.
Dando continuidade, nós gostaríamos de fazer uma pergunta para conhecer vocês melhor. JURI, você diz no seu Twitter que ama jogar. Que tipo de jogos você joga? Tem algum jogo que você começou a gostar recentemente? E sin, o que você gosta de fazer quando você não está ocupado compondo?
JURI: Eu jogo várias coisas, apesar de que eu gosto especialmente de jogos de luta e de ação. Recentemente eu estou jogando frequentemente no meu Switch. Eu jogo muito Super Smash Bros. e Splatoon!
sin: Quando o trabalho está mais calmo, eu procuro mais trabalho pra fazer (risos). Se não for assim eu me torno uma concha vazia de alguma forma (risos). Na verdade, além disso, eu totalmente amo jogos também. Por consequência eu me abstive de jogos, mas depois de acabar nosso trabalho recente, UNTOUCHED, eu comprei um jogo de anime pela primeira vez em vários anos, é chamado “Made in abyss”, e eu gosto muito dele.
O que vem a seguir pra Nellfin? As fãs podem esperar por mais músicas novas ou shows? O que mais vocês querem atingir com a Nellfin no futuro?
JURI: Claro que nós estamos pensando sobre novas músicas, mas nós também estamos nos perguntando se não seria bom produzir um novo MV. Então por favor, esperem por isso!
sin: Eu pensei que depois de lançar o EP nós provavelmente deveríamos fazer um MV depois. No meu caso, eu não tenho um objetivo específico ou uma forma de controlar nossa banda, já que eu ainda estou tentando fazer o meu melhor em um ponto de vista mais microscópico (risos).
Por fim, por favor, deixem uma mensagem para suas fãs estrangeiras.
JURI: Obrigado por ler tudo até o fim! Eu espero que vocês tenham ficado um pouco interessadas na Nellfin! Por favor, nos apoiem!
sin: Eu gostaria de fazer a Nellfin ser uma banda mente aberta que não se dirige apenas às fãs dentro do Japão, mas também as do exterior. E eu espero que nós consigamos ficar ao menos um pouco mais próximos de vocês do exterior. Eu quero fazer músicas ousadas que podem ser apreciadas não apenas por fãs de Visual Kei, mas por fãs de metal também. Por favor, definitivamente continuem a nos dar atenção.
Interview: Tiffany
Translation: Amanda

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